Meio dia, meia hora, olhos atentos no que se poder notar, esperança.
Seguindo em frente e virando na contra mão, dois passos a mais e se está longe. Pudera ser tarde, hora de ir, duas metades que separadas se tornam iguais. Somando divisão com distração há algo de errado no modo em que as coisas estão, calmas demais, e pra quem não sabe a moda é seguir aquilo que insiste em partir e navegar. Caracóis e cabelos, palavras repetidas ao acaso, caso, situação.
O problema sempre foi não achar, e sim escolher.
Algumas vezes, somente o poder de muitos trabalhos e que se conseguiu colher frutos, outras vezes lhe veio cair facilmente dentro das mãos.
O exemplo do sofrimento levado com paciência é já em si a mais preciosa das lições para um mundo impaciente.
Paciência me faltava, e paciência agora eu tenho de sobra. Me surpreendo com o modo que eu estou vendo as coisas de uns dias pra cá, não há mais desespero no meu coração e nem em minhas palavras, deixo passar oportunidades sem me dar grandes desesperos e vejo as coisas de um modo - fora do modo-.
Há várias maneiras de explicar o contexto de uma situação e nenhuma inclui se tornar vitima ou causador delas, é simples se tornar expectador de um palco que você pode fazer, por pura vontade, não ser o seu. Se tornar o que está sempre observando e não aquele que age de certa forma elevou o meu espírito há um estado de plena sinceridade, não tendo preocupações demais, chego a simples conclusão de que as coisas estão a onde deveriam sempre estar, longe um pouco da razão e não dando muito espaço pra sentimentos exagerados acho eu que é a hora de recuar deixar o caminho aberto pra que outros atores venham e encenem o palco da vida, que é a minha sim, mais que me traz mais como um diretor. Calma combina mais com o jeito com que eu sempre quis ver as coisas, e evitando a hora de agir, me sinto unicamente e totalmente melhor. Como eu nunca estive.
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