e a minha parte nisso tudo é perder, vai de perder o controle ao perder a paciência, e eu perco amores também.
são fios ligados a uma central que mandam transmissões que fazem meu corpo se mover, oito cálculos mal calculados que deram contas desastrosas, lembre-se de levar suas mentiras por a fora, que eu fico com meu infinito de insatisfassões e de frustrações e de traições.
eu realmente ainda não sou a pessoa certa para ninguém, ainda não me dei ao luxo de esquecer totalmente meus fracassos, logo, não estou pronta para seguir em frente.
o cotidiano me faz entender duas coisas, viver e aprender, fomos feitos para a vida, e nascemos por ela, tudo gira em torna dela, e temos de aprender a como lidar com ela, e dizem as más línguas que se aprende vivendo, que ninguém nasce para nós, nascem para viver, nascem para o mundo.
mundo de emoções, características e desvantagens, eu desligo a chuva la fora quando estou na minha cabeça, eu posso mover moinhos e montanhas, montar em cavalos indomaveis, eu posso ter o que eu quiser.
mais pensamentos são sentimentos e não algo sólido, que é o essencial, logo, depois de sonhos, o máximo que acontece é meu coração dolorido por causa de tais lembranças, de algum modo, andar assim me faz feliz.
simples, uma senhora pega sua bengala, essa senhora de apoia nela, e depois sai correndo.
não conhecemos a vida, mais ela nos conhece, e somos nós, todos nós, que somos os obrigados de aprender sobre ela, e ela nunca aprenderá sobre a gente, porque essa vida, já é vivida a anos, já foi vivida mais um pouco, e ainda será muito mais. perto delas somos pó, cinzas de um cadáver, árvore sem agua, pássaro a voar.
e ela nos mostra suas belezas, e nos tira com o passar do tempo.
é necessário saber lhe dar com a perda.
e ela nos ergue e nos derruba.
é necessário, seguir em frente.
é tudo tão bem e tão certo.
é tudo tão pequeno e tão grande.
é tudo cheio de responsabilidade, e eu quero quebrar as regras.
da minha maneira.
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