sábado, 7 de novembro de 2009

o crime

a cada casa amarela eu dou dois pulos, a cada passo em falso é um assobio, pelas ruas dessa grande cidade, as cores transformam minha nostalgia, ao lado de cada pé de árvore há uma flor sorridente, e os pássaros da minha escada me trazem vida no meio do nada, é uma solução, é um sentimento, bem vivido aqui dentro, cavalgando elementos, eu cozinho ovos para depois joga-los pela janela, e é assim que é.
e olhe as estrelas carentes, me desafiam a temer, entre o bem e o mal, eu conheci você, e além disso tudo, o vento levanta meu cabelo, você sorri de meus erros, e eu espero por um beijo seu, e meu momento é nosso momento, atrás de carros sem para brisa, além de pequenas grandes portas, há alguém pra mim lá fora, é você aqui dentro de mim.
copos de leite em agua morna, minha querida aurora, aflorada ao amanhecer, sorrindo ao entristecer, e pegue isso, leve isso, ganhe isso.
pequenas doses de livramento, me perdoe a intromissão, grande grade de cimento, barreiras em meu coração.
mais eu vou, vou além do meu pequeno grão de areia, vou na areia da praia, e tiro a minha blusa do de ontem, e dou um mergulho no mar, e quando a agua bate em meu rosto eu sinto o verdadeiro queimar do sol, e se nas madrugadas eu me abater, sentada na varanda esperando você voltar, e cada passo seu, uma luz da rua acende, me entorpece, me faz esperar, dois golinhos de agua, infinito para me ajudar, não agonie esse triste gato, traga-o, leve-o, me de seu melhor, pequeno amanhecer que me carrega aos prantos livres, fiz de ti homem, e fiz de mim, pequena rosa.
as palavras se repetem, me trazem vida, você não tem noção do que seja, uma cereja em casca dura, são os solos da labareda apagando o vento verde, são as cores e não os sons, as imagens, eu te ver tão longe me dói o coração.
querer estar deitada ao seu lado, não é nada comparado a isso, corpo fresco me traz de ti, a lembrança mais bela, me faz querer poder o que não posso, e na verdade qualquer um supriria isso.
simples, golfinhos bonitinhos, o sol está no céu, oh porque será?

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