sexta-feira, 30 de abril de 2010

dois olhos..

dois olhos. duas maças do rosto, dois olhos ao meu lado fazem da minha noite um pequeno estrago para que no fim eu venha a reconhecer que apenas meus tristes olhos merecem te ver.
para que? para onde foi o que me fez voltar, será que para mim é tarde ficar.. onde esperar se tornou ilusão.. ó meu triste coração, onde as amarras o torcem sem dó, pequena criança me consola por cegar a si mesmo onde é querer brincar, mais me disseram que com sentimentos não temos de fazer travessuras é preciso que com eles a gente apresente apenas a doçura do nosso mais profundo amor.. onde foi? eu deixei.. pra lá eu sei.. com alguém talvez. pode ser você, pode não ser mais, o pouco que eu sei é que ficou pra trás e agora eu não sei mais.. não sei mais voltar, pra que voltar? é o sonho realizado que bate a minha porta cobrando explicações? as palavras de um livro que li me obrigando a escreve las para dizer que aprendi! Pera ai, eu sei o que você diz de mim.. pode ser por trás, pode ser pra ninguém mais, pode ser além de mim, mais mesmo assim alguém que tudo houve sabe teus pecados, sabe teu coração.. grande alegria em uma pequena cerimonia, com tantas pessoas e tantas pessoas e tantas pessoas e ninguém também! ta todo mundo vazio ou é impressão minha? talvez seja eu que tenha me transformado em um ilha.. talvez seja eu quem sabe eu já não sabe mais eu sei que nada que eu venha a saber seja o talvez que muitos deverão saber, por só hoje, por hoje só, minha loucura amarga minha garganta, engasga o nó ali presente, me faz contente me faz enxergar.. enxergar aquilo que só me faz chorar! por aquilo me tira a paciência a gritar! eu grito pra ti, grito pra mim e grito pra lá! é o meu direito ao grito que volta a me aconselhar..

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