sexta-feira, 22 de outubro de 2010
seriam Gráficos?
Há um rosto desconhecido na minha frente, um nariz um pouco torto, grande demais, há espinhas que parecem estar querendo nascer, sobrancelhas por fazer, dentes separados e uma boca uniforme. Vejo na minha frente mil questões que vão desde como fazer até onde ir, há um eterna duvida se devo fazer, a resposta é negativa e dessa mesma pergunta me surgem outras do tipo, porque não fazer? Me guardo pra quem? será que se guardam pra mim? há um certo momento especial que vai valer a pena toda essa minha privação ou eu estou me guardando apenas para sofrer com uma pessoa diferente, como uma pessoa diferente? Não dá, há apenas um eu, e sou eu quem vejo na minha frente, não noto sinais do tempo percebo apenas que nada mudou, tudo no lugar. Minhas roupas coloridas não mudaram com o tempo, não envelheceram, o preto está no branco assim como meus sapatos sujos de areia.. afinal, eles sempre estariam. A cada lado que se ande você encontra sujeira em seu caminho, mesmo que lapide a pedra bruta demorará e não é certo que encontrará algo de bom.. e nesse momento só vejo coisas boas então porque não aproveitar e parar de me privar do que eu realmente quero fazer? As questões da vida não deveriam ser apimentadas e "desapimentadas" tão rapidamente, fazendo uma certa mistura sem uma receita certa, onde os ingredientes simplesmente se confundem entre razão e sentimento e tudo o que você vê é uma fumaça se dissolvendo na sua frente. Parar de pensar é uma opção.. mais temo parar e depois ter que pensar em dobro.
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