diz pra mim o que aconteceu, para de se culpar por cada erro em sua vida, abra-se ao novo, me deixe aqui como você costuma fazer. hoje é dia de saber se meu carro alcança uma viagem, se ele avança km a km sem deixar óleo no chão, será preciso tapar as pistas do meu coração, mentir a mim mesma sobre o tal final feliz.
diz pra mim porque paro de respirar, porque prefiro acreditar que não acredito no que aconteceu? permaneça em mim mais um pouco, quero encompridar a sua partida, quero que a rua se multiplique para que eu vejo mais e mais passos teus.
me esbanje no perigo, mais não me deixe sozinha, tua ausência corta a minha carne e sangra a ferida. se a cada tempestade eu devolvesse o meu choro, ó, chore teu choro para mim. não se esqueça de mim. eu ainda continuo aqui.
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