domingo, 18 de setembro de 2011

Penso que sei o que é que quero para mim, sem saber o que é.
Penso que sei que sei o que faço, mais não faço a mínima ideia de como é que faz.
Penso que sei como se estranha e entranha e estranha..
Mais não sei.
Penso que sei como é viver mais ainda to sobrevivendo.
Penso que amo você, mais não sei o que é amar...
Penso que sei o que é voar quando não sei o que pensar.
Penso que talvez eu possa ficar exposta e um pouco morta por enquanto
Penso que a luz pode cegar e sufocar e me levar para me tirar daqui
Penso que sei aonde quero ir..
Mais não sei.
Não sei se gosto ou desgosto ou se quero ou se não quero e se posso ou não posso e se olho ou não olho, ou se volto ou não volto, ou se sigo e respiro e inspiro e revogo e ignoro e choro e..
sou insatisfeita. essa é a frase certa.

O mundo pertence a nós!

Abro os olhos, mais um dia, que vontade de chorar!
Tenho 19 anos e parece que já vivi tanto.. não parece, já vivi.
sinto falta de tudo aquilo que passou e tenho medo do que estar por vir..
minha vida tá nessa, de ir e voltar e não ter aonde ficar.
estou provisoriamente em uma vida que não serve para mim, sem prazo de descanso ou de melhora, apenas passando essa fase de uma maneira verdadeiramente guerreira e desprendida.
sinto falta.
palavra certa, palavra dolorida, palavra estranha..
falta.. é como cair em um buraco sem fundo, você não tem um chão para pisar, sente apenas a brisa dos dias passando na sua frente levando a manhã com a mesma velocidade que leva os meses.
o sentir para mim já é normal, mesmo estando em estado de total nostalgia, minha mente vagueia e não mais entende o que realmente é importante e que gosto.
eu sinto falta de você, sinto falta de mim, sinto falta da rua, sinto falta da lua, sinto falta do cheiro, sinto falta do beijo, sinto falta da risada, da calada, da lambada.. da batida do som, da luz do poste na rua, da gosto da bebida, da escuridão da tontura..
da loucura, e depois da calmaria.. da minha loucura, que machuca por não mais poder sair.

domingo, 4 de setembro de 2011


posso sorrir e tentar lembrar, posso sorrir e tentar esquecer.. acordei e chorei, porque vi meu gatinho doente deitadinho em um pano, o que posso eu fazer? nada. e isso me mata.
seus olhos cor de âmbar olharam para mim, me mostraram que está sentindo dor, já não mais tem coragem para brincar.
será que novamente Deus vai tirar de mim outra alminha, tão em paz e tão delicada?
não faça isso.
queria poder fazer algo..
não quero me desfazer dele, e não o farei.
quero que ele fique bem, e volte a andar com suas patinhas de pelucia pelo chão avermelhado, ou que suba na cama e deite a cabeça no meu braço.
ariel, ariel. tão pequeno e levinho, diferente dos seus irmãos.
é um nenem cinza com branco e os olhos levemente amendoados.
do miado doce, e do pulo alto que me faz sorrir
é um nenem pequeno, porém com muito amor.. não quero te deixar ir. :(