Quando se é diferente, se é estranho ao olhar dos iguais, para eles faz papel de ridículo, e eles para você também.
Eu pareço ser extravagante? isso é apenas o que você vai ver por enquanto, não incluído no quadro moral de intrusos, perante uma corte inteira de bastardos, eu vou.
Eu vou seguindo minha contra mão de luzes, me apaixonando por aqueles que brilham mais, esquecendo toda a inocência de um incêndio clandestino, eu apenas se do que não é mais o que eu quero saber.
Apenas vá, seja quem você quer, abane as penas do caminho, não tudo são flores e agora eu não sei a onde foi que eu deixei, aquilo que uma hora fora meu, correndo contra raios de humor, eu me deito sobre pequenas névoas transparentes, me elevando a um grau diferente do que os de mais.
Sinto aqui dentro algo vertiginoso, me transpassa em pequenas batidas, meu coração bate no mesmo sentido que o seu, e o vento tapa meus olhos com os seus cabelos. Tão perto daquilo que te traz vida, que te faz respirar, te faz ver que respirava antes de ver, apenas não enxergava o que vivia, aquilo que traz as cores finalmente está, perto de ti e não sairá jamais, até o tormento de abandona, somos algo além de nós dois.
Perante a ti eu sinto o medo, o desejo e a ocasião, são meus ombros, ou meus pés que me fazem querer correr, sentindo aquilo que há de ser, sendo aquilo que há de vir.
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