sexta-feira, 29 de julho de 2011

não esqueço.. é o simples modo que eu tento levar adiante
suas mãos, tocam minhas costas tão suavemente
acordo, nada era verdade
tive um dia ruim.. li demais e respondi de menos
acho que não adianta ter alguém pra me completar nesse momento
o vazio é outro..
mais ai eu te vejo e sorrio, imagino um bem danado que você me faria
e ai você me pergunta coisas do dia a dia e eu respondo só para não te fazer mal
que bom seria se
eu deixasse de
me preocupar e
deixar assim
é melhor assim..

quarta-feira, 20 de julho de 2011


ele é mais velho um ano? talvez dois.. ele canta enquanto eu danço com um copo de cerveja na mão esquerda.. e ele me ilude enquanto eu conto seus passos ao ir embora.. é normal pra mim rir de quando seu olho já não consegue me ver, imagino pequenas aves voando em cima de você enquanto dorme, é gostoso lembrar do seu bumbum encostado do meu, e isso me faz feliz como quando está frio e eu tenho um cobertor por perto.
me diz ai menino dos olhos meio verdes, você gosta de mim ou prefere quando tem o que cantar? para perto de mim e responde se prefere quando estou de roupa ou sem. ri pra mim também, gosto dos seus dentes e do seu tom de voz.
porta retratados não retratam as noites mal dormidas, eu não consigo retratar o que tenho por dentro.. gosto mesmo é de falar muito quando não pode, ou de respirar quando mergulho.. me afogo só de imaginar a sensação.
você não sabe, mais há muitos de você aqui tapando minha passagem de ar, você não vê mais estou por ai tentando entender teus passos, poderia estar apaixonada loucamente por você mais simplesmente não posso..

I've Been Hearing That You're Freaky!

pegue para você o que tem dentro de mim, destrua tudo aquilo que eu não sei controlar.. é a música, ou talvez é o jeito que eu te vi a primeira vez, tão bonito e tão legal, parece comigo o seu jeito de se vestir, e com algumas aulas acho que estaríamos gostando do mesmo estilo de musica, nos veríamos no fim de semana, e iriamos ao cinema, depois de um tempo você viria na minha casa, nós começaríamos a contar os feriados para ver os dias que dormiríamos juntos, e ai faríamos nossa janta e eu olharia para você com um sorriso tão bonito e um jeito de não entender o que eu falo.

mais é tarde agora, e eu não sei do futuro.. quero ser apenas sincera.

para um conhecido desconhecido. pegue para você

não posso sentir seu cheiro, vem desespero perto de mim. posso estar enganada, mais gostaria de experimentar seu rosto perto do meu, para sentir a sua respiração completando a minha.. pode parecer loucura, mais me procuro nas tuas palavras, me encontro perdida, em outro corpo talvez.. e me imagino, em uma lua, em uma rua, em um qualquer.. posso gritar, posso sorrir e posso sentir coisas tão simples.. e me completa e reflete o hálito na janela fechada que dobra o frio, e faz em folha as tuas dores para esquecer..
e meus cigarros tem um dono, e meu sono os transforma em amigos.. sei de você, não é seu estilo, posso parecer desinteressada mais é que eu não posso alimentar esperanças sobre algo que não pode acontecer.. quando ler quero que entenda, você podia ter aparecido um pouco mais cedo, ou podia me mostrar como seria eu e você.. não posso largar o meu certo, por um certo que eu gostaria que fosse.. não quero trair em palavras aquilo que amo em coração, porém minha mente e coração bombeiam ideias diferentes, não é o tédio e nem a rotina, é apenas o jeito que eu sei que nós daríamos certo entende? ele me completa, mais acho que nossas tardes teriam mais ritmo, sei lá.. suas mãos são desconhecidas, deve ser por isso..
cansei.

sábado, 9 de julho de 2011

todos tem razão, as madrugadas choram por aqui.. eu tenho estado em lugares e me perdido por ai. peço a todos que me esqueçam, pelo menos por instantes, nada mais me torna maior do que inebriante, perco tudo em pouco tempo, perco a mente, meus movimentos.. tenho estado tão normal, pacatamente emocional, cabelos repartidos e um olhar meio abatido.
corre pouco e corre muito, tudo passa a tão pouco modo, a praça ao lado tá lotada, a mente vazia estraga.. estraga.
e se eu pedir perdão me perdoa, sou toda louca, toda louca.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

eu só sei de você por um breve encontro, beijo sem calor.
só sei da madrugada por experiência entorpecida em dor.
só sei do horizonte em cada momento triste que desponta junto ao dormir do sol..
sei de você por metades banais
sei de você apenas em longos carnavais
sei de você esvaindo em amor
sei de você quando não mais posso suportar
sei dos teus casos, amigo
muito melhor que você
sei dos teus passos, querido
aonde quer que vá
sei que você não se importa o tanto quanto eu
e sei que você não poderia ser tão pouco quanto mais é
sei de tudo e não posso evitar
não largo o que não posso deixar
volto para os braços que me esquentam mesmo sendo tão incerto
abro mão dos meus caprichos por você.. meu amigo.

sábado, 2 de julho de 2011

1992

Não vou mover um músculo meu novamente para fazer isso. Por favor Deus, me ajude dessa vez. Tenho que ficar na minha, eu preciso. Não tenho força de vontade, não. E ai, até quando ficarei nesse circulo vicioso que tem começo porém ainda não vislumbrei uma pequena parte do final? Só eu e eu e eu fazendo de tudo para que o errado se torne certo.. Não dá. E insisto mesmo, é o que quero.. é? será que é? Ou será que estou me enganando que nem das milhões de vezes apenas com medo da solidão e com essa filha de uma puta de carência que eu tenho dentro de mim que afasta meu amor próprio. Eu, logo eu, passando por isso, por um certo alguém que realmente não merece isso e já provou. Queria poder, queria que essa pessoa sentisse um terço da agonia que eu sinto, que sentisse como é ruim ir atrás de uma pessoa que não te dá retorno, como é chato correr e correr atrás sem ao menos saber se isso é realmente para você.. Como já disse, não sei de mim, sei do amor que eu sinto, mais esse amor me faz mal desde o começo e amor não é para fazer mal.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Apaguei do meu coração com uma borracha de cor, cada dor que um dia permiti entrar. Repeti de cór a letra da música que acabei de inventar. Me descobri descobrindo aqui, tanto muito pouco de ti, me debrucei sobre os olhos amargos de um porta retrato.. E vez, me diz você o que não se diz mais, e vem me doar você e não volte atrás e escreva sua história em minhas costas..Não quero esquecer de lembrar.. Bata a porta e parta sem despedidas, abra os olhos e feche as janelas quando não mais conseguir se lembrar.