penso em você, penso em nós, derrubo fora do meu copo o pouco que ainda resta de agua. paro um pouco é tudo tão banal, acabo me deixando cair no sofá vendo o dia passar, a noite acabar e o dia voltar. nada para fazer, pinto minhas unhas, parecer estar cansada não necessariamente é estar cansada, canções, lembro mais uma vez de como é difícil estar a caminho de algo tão longe, em você, é paz, tudo é tranquilo, infinito.. chega de rimas, de lágrimas, de choros, hora de levantar, acordar para vida, madrugadas tranquilas abastecem meu memorial de memorias felizes, pouco a pouco gasto meu vocabulário em sentimentos atrasados..
sou feliz ou é você que é? sou um pouco de tudo, tenho me tornado um pouco.. repetitiva? cansativa? são as circunstâncias que me levam ao desastre, tudo inacabado enlouquece meus ouvidos, parte a fora é fora o mundo, cheio de flores, carros, pássaros e você.. e eu, e dai em diante, aviões, helicopeteros, gases em machucados recém curados, auto estima lá em baixo, corre em torno de tudo que é..
senti a dor da perda de uma viúva casada a pouco, senti a dor ardente de algo que já sarou a muito tempo, meu coração bombeia goles de um vinho barato qualquer, minha boca amarga com o gosto adocicado de um beijo apaixonado que já passou. de agora em diante não imagina outras mãos em meu corpo, nem outro lábio nos meus, é difícil de explicar e de entender adiante talvez eu caia do cavalo, mais para mim já foi provado, felizmente não morri de amor, mais infelizmente, já sofri muito por ele..
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