segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tick of Time


hoje eu acordei com 17 anos e uma vida inteira pela frente, acordei com um sorriso sem porque no rosto.
hoje eu vi um senhor sorrindo, e ele tinha algo tão sincero, que fez meu dia mudar.
hoje eu descobri, que é melhor sorrir do que passar o dia em branco por causa de uma cara feia.
hoje eu aprendi a sorrir de verdade.
para os bons entendedores, um sorriso basta.

sábado, 28 de novembro de 2009

pelo bem.


menos talvez que uma tempestade o barco furou os mares revoltos,guiou-se pela sua búsola de bolso, remou contra a maré e assim chegou a terra firme.
para os que se degrinem em palavras, há o não, uma espécie de não ser quem é, ou ao menos, se diminuir perante a si.
sou mais que o relevo de um morro, somos as flores em dias de chuvas, temos em nossas pétalas pingos d'agua, que refletem a grama. bendito seja eu entre vocês, entre a mata e o castelo que me embaça ao clarão de olhos nus, sombreando e margeando o que nos foi dado pela luta de ser capaz de conseguir.
me banhe nas águas calmas, depois nos encontraremos nas ruínas do que um dia foi um lar, sonharemos acordados, mesmo que separados, pelo minuto triste da palavra, pelo adeus nunca ouvido, pelo simples afastamento maior de dois corpos que nunca estiveram perto, pra bem.
carreguei ao meu ombro leve, dez pés acima daqui, me entreguei ao sono leve, me deixando partir sem ti.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

nunca diga nunca.


estamos opostos por uma distância enorme, e eu nem sei qual é o lado da sua rua, eu não sei o nome dela, e nem o número da sua casa. separados em círculos pequenos, entrelaçados em dimensões estrapolantes, meu bem, me diga que há perdão em cada pedaço das desculpas, só assim cantaremos nossas vitorias mais uma vez, pendendo para o lado infinito do todo, me permita dizer que eu me apaixonei pelo seu caminhar, permita-me lembrar porque estamos presos em nossa mente, apelando para o novo amor, pensando assim curar o passado, carregando as marcas do antigo, como fazer um novo assim? uma cópia do que passou.. me leve para longe de seus problemas, nem que seja só essa noite, permitindo mostrar que o diferente, talvez te agrade mais, não querendo fazer ser igual, e sim um novo.
mais não há como desgrudar de coisas que estão presentes em casa som que você lembra ouvir, presentes nos seus dedos e em seus lábios, e meus olhos fechados nesse momento é para pensar em como estaríamos se estivessemos juntos. ao menos uma vez.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

para o meu bem


tanta luz desperdiçada, e o vento movendo meus cabelos de lugar, dois corpos em um mesmo espaço, eu e você.
eu ouço uma música que machuca meu coração, mais pra que um coração bom se tenho uma mente no lugar?
me perdoe as palavras cruzadas, tenho tentado notar o seu valor, quando fala que gosta, quando me mostra o contrario.
somos frutos de imaginações férteis, insignificantes ao lado azul de tudo, se contenha, se tenha, me aprecie, perdoe ela, perdoe ele.
apesar de você não me merecer, eu não te mereço tão bem. apesar de você me entender, eu prefiro de deixar por aqui.
tanta luz desperdiçada, como cartas de um baralho, me fazem bem, tão bem.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

;/


você já gritou? eu grito sempre;
você já gritou com alguém? eu sempre;
você já gritou com alguém que ama? sempre.
e eu não sei porque.
não há motivos. nunca há se for parar pra pensar, são tão pequenos.
e eu magoou as pessoas, que só me fazem bem.
e tenho vergonha de pedir desculpas por isso.
se eu me sinto mal, imagina quem não tem nada haver com as minhas loucuras.
você já magoou alguém? eu já.. e muito.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Go to Heaven


dquerendo partir, sentado em uma praça qualquer, observando as luzes do semafáro mudarem de cor. um estranho sentimento passando por seus olhos, vontade de ir. um ônibus parado, com uma placa mostrando um lugar distante, indo para longe, separando os lugares em vacuos de caminhos de pedra, transformando as pessoas que habitam em estátuas que vemos com o passar do tempo, sem imaginar que existe uma certa vida nelas, apenas pedaços de um caminho.
Diz ele: "Meu coração bate por todo meu corpo, assim, se eu colocar a mão em qualquer parte dele, sentirei vida, logo ainda tenho chances no amor."
Ela diz: " Oh, você precisa de algo para ser feliz."
é um pouco fácil falar o que nós não conseguimos fazer.
na ida pra casa, ele se encostou no ponto de ônibus, olhou para os lados, um bar a frente.
e essa pequena distancia não muda as pessoas, continuam estátuas na minha vida.
e esse amor aqui dentro não é consolo para um mundo triste e sem vida.
e essa tristeza não se transformara em pesar se caso eu decida desistir.
e essa desistência não fará de mim bom.
não, eu não disse pra você não continuar, mais por enquanto está bem.
bem, para aqueles que vão para o seu alguém.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sea side


só se admite a perda quando a sensação de cansaço é inegável, a partir do momento que o soar de passos assustam aquele a quem ninguém vê, somos nós presos em nós mesmos em busca de alguma redenção.
lembrar do que ainda nos resta e juntar o que construimos a base do infálivel, debaixo de uma cobertura de erros, balançando e fazendo a mente vagar, para onde já sabíamos que iramos chegar a sós, em busca de quem nos de a mão para levantar para quem sabe um dia voltar a olhar para frente.
O obscuro prazer corroí os nós antes em minha garganta e há algo impedindo que o ar passe as minhas narinas, será que enfim o amor me escolheu? ou quem sabe me acolheu, me tirando do que antes eram crises de uma abstinência sem sentido onde o maior medo seria ter sérias complicações.. sozinho.
Tantas pessoas já passaram o mesmo, deitadas em uma cama, encarando o teto, tentando entender o que se passa e é ai que os olhos se enchem de agua e você olha o céu lá fora e vê que ao mesmo tempo que você, um alguém observa o céu lá de foram debaixo de um teto, sobre o chão, conversando com alguém ou pensando talvez..
Como comigo, diversas oportunidades já bateram a sua porta, imploraram para serem escolhidas, te machucavam por não conseguir quere-las.
E quem de nós é capaz de dizer que foi capaz de acertar com o amor? é ele quem nos acerta, com certeza.. sim.

Três.


E com um simples beijinho na testa peludinha Pablo Honey se encolheu, os olhinhos fechados. Ao mesmo tempo em que Docinho mamava em Aní deitadas sobre uma almofada fofinha.
Eu me levantei e fui até a cozinha atrás de algo para beber, logo atrás Aní levantava deixando Docinho repousando a carinha na almofada, vindo correndo prontamente Pablo Honey em seu rastro, o rostinho reluzindo seu olhos passando do azul para o verde.
Fui me sentar no chão, trazendo assim os três para perto, Aní com seu caminhar calmo sobre suas patinhas de pelúcia, Docinho em seu caminhar ágil com suas orelhinhas de veludo para trás e Pablo Honey logo atrás com vergonha de ter feito xixi no chão.
Enquanto eu escrevia sobre amar e ser amado, os três acompanhavam o percurso da caneta no papel, foi quando eu imitei um miado quebrando o silêncio que nos cercava, os três olharam assustados para mim, foi ai que eu conheci o amor.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

de nós.


acordar acordada depois de levantar
esperando a brisa quente passar pelo meu quarto
no feixe de luz que bate pela janela fechada
vejo a poeira se espalhando sobre as minhas pernas
paralelo ofuscante de desespero
minha alma em acalento constante
atravessa a beirada matinal da insanidade
nos caminhos de paz no sol
imagino eu a madrugada que passei
e tento me lembrar dos lugares onde estive
mais eu já não vejo grandes coisas pra mim no amor
o futuro me aguarda como em um rio sem fundo
transborda minhas expectativas no final
me fazendo aplaudir de pé o tal desfecho
que deixou pra mim o medo de tentar
ao contrario do frio cortante que me assombra
eu me encontro no meio do sol ardente
e a multidão não sabe o que me alegra
imaginando o seu sorriso em minha mente
belo par de olhos em um rosto perfeito
é triste mesmo não poder te tocar
formando algo real em platônico
atônico, solto, leve a tentar
e para o privilegio dos poucos que ainda rezam
eu senti a pura energia do pequeno gotejar
águas cinzentas em dias de Março
melhor amiga para se conversar
e se no caminho algo me deixar distante
corte minhas correntes invisíveis
me leva a beira de um penhasco
e me diga para pular
só assim eu viverei mais um dia..

domingo, 15 de novembro de 2009

hoje eu fui a praia.


ei Dona Vida, me aconselhe o melhor conselho

não subestime a minha inteligência

e não me deixe sem dormir.


Me fazer de boba é um perigo

e uns muitos tem medo de tentar

o calor da imensidão de agua

me congela ao entrar em explosão


emoção no movimento sadio

não me faça duvidar

viveiro de pequenas cobras inúteis

sobre o som da voz familiar


anjo doce, pequeno anjo

a tristeza em mim já não consegue um abrigo

eu sou minha, meu amigo

e eu não quero ser de ninguém mais.

sábado, 14 de novembro de 2009

porque é


sobre a mesa o piano
encarcerando nos em labirintos musicais
pedindo o notável embalo estranho
sobre os ombros de alguém

sob o plano eu fiquei
preferi ficar por lá
sobre ele refleti
sobre o pouco que me restava

e esse pouco tornou muito
as prisões de silencio que me cercavam
ficar comigo mesma era um perigo
e depois de descobrir
talvez eu vá ficar
um tempo comigo

beija flor e duas rosas
são sempre tão belas pra olhar
Jack e Sally em experimento
não considerando como você seria o único
se eu concordasse com isso

eu vou seguir o pouco que restou para todos nós
por favor, não fique sozinho
eu já descobri o perigo que é
quando isso acontece
abrace a si mesmo

temperamento difícil para se acalmar
eu sou a lua e ele é o sol
partindo no escuro
para que não se morra no claro

ó minha queria vida
eu me movi para o lado dele
e ele me disse 3 palavras
e daquela vez eu não tive receio em falar

em baixo da lua refletindo no mar
eu preferi me calar a falar
e nos olhos dele encontrei
uma paz diferente

e não há quem diga
que estávamos errados
quando nos vimos pela primeira vez

ele é minha calma, eu sou o seu encanto
em becos e em esquinas em cada canto

e por sinal, há um sinal em cada um de nós
planejando o amanhã
e não deixando de viver o hoje

porque será?

.

ontem a noite eu tive um sonho de que tudo estava bem, e quando eu acordei realmente estava. era um bem diferente, eu estava bem comigo mesma, e isso é o que eu vinha procurando a algum tempo.
descobri o que tinha de errado, o que estava errado e o que eu estava fazendo errado. e por fim, estou aqui bem, e com tudo no lugar. pra que melhor?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

d.

confusão, minha cabeça transborda de pensamentos e ideias e o que eu queria agora me faz querer fugir. é meio que assim, eu quero, meio que consegui mais não da maneira certa, logo não da pra ser. sei la, to confusa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ludlow St.


Ontem a noite eu te vi a primeira vez
Você estava com uma roupa engraçada
E o seu cabelo tinha um embaraçado legal

Semana passada fez uma semana que nos conhecemos
Eu tinha dentro da minha bolsa uma garrafa de água
Eu te dei um gole e logo estávamos namorando
Amor juvenil, me deixando triste de uma jeito mal

Estávamos felizes a uns dois dias atrás
Compramos um caderno para escrever sobre nossos sonhos
Você escreveu que tinha sonhado comigo
Então eu falei
Hey querido, venha cá

Após essa noite, eu tomei umas doses fortes de calmante
Você se foi
E em mais alguns segundos eu estou indo também
Pena ser de um jeito mal
Pena não poder ter sido junto com você

Eu só quero lembrar, que os pratos quebrados eram nossos
E pedir que deixam os porta retratos nas paredes
Coloquem o meu nome com o sobrenome dele
E não esqueçam de dizer
Que fomos felizes

Em algum momento lá ou cá
Em trezentos quilometros ou mais
Tem alguém me esperando chegar
O seu cabelo tinha um embaraçado legal
E a sua roupa engraçada eu estava vestindo

Obrigada por me chamar de minha.
Meu amor.

domingo, 8 de novembro de 2009

Peguei de uma música do Gabriel

quero acordar de manha ao seu lado
o seu despertar tranquilo me deixa mais calmo
hoje, nada mais importa..
existo um outro mundo doutro lado desta porta...meu amor
e quando na janela as pessoas parecem tão apressadas
e essa pressa não combina com o que planejei pra gente...
e essa pressa não combina com o que planejei pra gente...
se um dia meu amor eu tiver que ir pra longe de ti
e com vontade de chorar você não tem quem te diga q tudo vai ficar bem
você tem que saber q onde que que eu esteja, de alguma maneira eu estou do seu lado por que...
mesmo q eu rode o mundo..eu voltarei um dia..e haverá tanta coisa pra conta
eu sei q é absurdo , desperdiçar um dia
cada sol que trás um novo dia pra gente viver
de braços abertos com um beijo de bem vindo ela me recebeu..
e essa pressa não combina.. com o que eu planejei pra nós.

you know.

kiss me! yeah baby..

will you still love me?

movendo montanhas em curvas, o ultimo abraço do verão, semblante amargo de cara dura, somos o nós de algo ainda sólido que de tanto gelo endureceu, perecendo como irmãos sombrios, a dor não é amor, a dor é sofrimento.
pequenas pétalas de flores, florescendo o amargo desespero, continuando de onde parou, simplesmente pela pressão de seguir, dois guardas em frente a minha casa, me protegendo de mim mesma, trancada nessa sala de pelúcia, entorpecendo minha raiva amena, não há quem lá fora que traga o de volta, e não há quem me proteja realmente, projetando a imagem de bom homem, aquele no qual te deixa para baixo, trancada em seu quarto, fumando uns cigarros a mais, a solidão sufocando sua triste agonia por não saber pra onde ir.
e eu quero ele, e só ele poderia curar essa minha dor, da mesma forma que eu curaria a dele, deitados em uma cama desarrumada, cantando entre os gritos, chorando de tanto amar, a ele.
seja bom agora e tropece na escada, seja mal sempre porque é digno, é um mundo tão cruel e desenfreado, se somos a gloria na escuridão, eu a visto uma luz la no fim, fim das botas molhadas de chuva, minha calça cola mais em minha perna, meus cabelos cheiram a grama, eu estava feliz ali.
e ontem a noite eu tive um sonho, estávamos mais perto do desespero, e apenas com aquele abraço apertado é que vimos como estávamos pra baixo. e se você me beijar mais uma vez, talvez eu peça que você me beije de novo, uma paz descomunal fora de mim, atirando guarda chuvas pela janela, me atirando em seus braços quentes, essa noite você é meu companheiro, você me deu o amor mais doce que eu já tive, e só de pensar, é uma mentira, e eu só gostaria de saber se você me amará amanhã..

sábado, 7 de novembro de 2009

eu não sei porque ainda fumo, tapa o buraco no meu peito.

o crime

a cada casa amarela eu dou dois pulos, a cada passo em falso é um assobio, pelas ruas dessa grande cidade, as cores transformam minha nostalgia, ao lado de cada pé de árvore há uma flor sorridente, e os pássaros da minha escada me trazem vida no meio do nada, é uma solução, é um sentimento, bem vivido aqui dentro, cavalgando elementos, eu cozinho ovos para depois joga-los pela janela, e é assim que é.
e olhe as estrelas carentes, me desafiam a temer, entre o bem e o mal, eu conheci você, e além disso tudo, o vento levanta meu cabelo, você sorri de meus erros, e eu espero por um beijo seu, e meu momento é nosso momento, atrás de carros sem para brisa, além de pequenas grandes portas, há alguém pra mim lá fora, é você aqui dentro de mim.
copos de leite em agua morna, minha querida aurora, aflorada ao amanhecer, sorrindo ao entristecer, e pegue isso, leve isso, ganhe isso.
pequenas doses de livramento, me perdoe a intromissão, grande grade de cimento, barreiras em meu coração.
mais eu vou, vou além do meu pequeno grão de areia, vou na areia da praia, e tiro a minha blusa do de ontem, e dou um mergulho no mar, e quando a agua bate em meu rosto eu sinto o verdadeiro queimar do sol, e se nas madrugadas eu me abater, sentada na varanda esperando você voltar, e cada passo seu, uma luz da rua acende, me entorpece, me faz esperar, dois golinhos de agua, infinito para me ajudar, não agonie esse triste gato, traga-o, leve-o, me de seu melhor, pequeno amanhecer que me carrega aos prantos livres, fiz de ti homem, e fiz de mim, pequena rosa.
as palavras se repetem, me trazem vida, você não tem noção do que seja, uma cereja em casca dura, são os solos da labareda apagando o vento verde, são as cores e não os sons, as imagens, eu te ver tão longe me dói o coração.
querer estar deitada ao seu lado, não é nada comparado a isso, corpo fresco me traz de ti, a lembrança mais bela, me faz querer poder o que não posso, e na verdade qualquer um supriria isso.
simples, golfinhos bonitinhos, o sol está no céu, oh porque será?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

cópias

e eu me lembrei de todos os dias que eu fiquei pensando isso.. e é verdade no final.

estou triste.

tente me entender, me movendo aos poucos, tentando fazer com que lembrem seus nomes, façamos um pacto, cruzando os dedos como no nosso primeiro amor, e esse som me lembra o timbre da sua voz, parar de tentar mudar, lembrando do meu nome, lembrando do que você é pra mim, só pra não ser mais um tentando mudar e esquecendo de quem é.
o mesmo deveria acontecer comigo.. alguém me esconder.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

e se eu não for, não vou pecar.


ele falou que estava tudo bem, brevemente apagamos aquilo que nos é tirado, a beira do perigo de um ladeira com um rio em baixo, eu sinto o frio que o vento traz, beirando a loucura dos movimentos expressos, sentindo o labirinto que se forma atrás de nós, através de toda a loucura que nos separa da sanidade, descobrimos o lado bom de ser o lar, e partir nos traz expectativas frustradas de caos, ao longe de colinas pequenas, perto de campos de trigo, trazendo felicidade a morada de dentro e sabe, pensar em tudo em um mesmo dia, tentar resumir o todo, faz com que as consequências me deixem para baixo, mais eu estou bem, ele disse que está tudo bem.
oh santo, que me traz vida, afogue tais calamidades em copos de bebida, sempre causando o pequeno usar do membro mais nobre, enroscando os cabelos em seus seios, no meio do caminho eu paro para que sonhos me sejam revelados, tenho dito " o meu coração está em pedaços", tenho vivido o adeus.
e me deram tantas explicações, e me disseram tanto para não fazer, e na hora eu não pensei no que fazer, deixei as vontades guiarem meus sentidos, abracei outros braços que não eram os seus, me senti mal após aquilo tudo, não é culpa de ninguém.
controle, controle-se, é difícil, enganar a si próprio é triste, mais é uma solução momentânea para o querer e sem ter a razão para se segurar através do vão que se abre na sua alma, o vazio crescente de dor, a solidão que você teme encontrar a qualquer momento, em qualquer lugar, e não ficar sozinho se tornou um carma, o meu carma.
e se não for, não vai ter sido.